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Na contramão do estado, a cidade de São Ludgero, no Sul de Santa Catarina, tem 98% da área urbana com saneamento básico. Já a região rural, que atualmente tem 61,9% de rede tratada, deve receber a cobertura completa até o fim deste ano. Já na capital, em Florianópolis, o índice de tratamento é de 57%.
O sistema de tratamento utilizado em São Ludgero é o de lagoas de estabilização do tipo facultativa, onde a despoluição é realizada por microorganismos (bactérias aérobias e anaeróbias) um método totalmente natural, através da biodegradação.
De acordo com o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de São Ludgero (Samae), na área urbana do município, 98% do esgoto é tratado.
"Esses 2% restantes são locais de construções irregulares, que tiveram o benefício barrado pelo o Ministério Público", afirma Judite Peters Schurohff, coordenadora do Samae.
Em 2015, os fiscais sanitários levaram quatro meses para passar de casa em casa e verificar os imóveis que estavam ligados na rede de tratamento. Na época, 100 unidades ainda estavam irregulares. Neste ano, um novo levantamento já começou a ser feito.
Campo
Em 2002, as comunidades rurais definiram como prioridade as questões ambientas e apontaram o tratamento de esgoto como principal meta para melhorar a qualidade da água no município.
Na área rural, o esgoto passa por uma fossa, depois por um filtro e vai parar em uma plantação de bananas. A planta termina a limpeza da água, que volta tratada para o meio ambiente. 
No campo, de 420 propriedades, 260 já usam o sistema, totalizando 61,9% de cobertura. A expectativa da prefeitura é de que até o fim deste ano, 100% da área rural receba o tratamento de esgoto.
"Temos que ter essa visão de somar esforços para que isso seja cada vez mais aplicado  para se ter qualidade de vida na área rural e urbana", ressalta Juliana Duarte, engenheira agrônoma da Epagri.